Páginas

Internet de Algumas Coisas

Encontrei este ótimo artigo no TechCrunch:

http://techcrunch.com/2015/05/19/the-internet-of-some-things/

Em resumo, para evitar a avalanche de dados inúteis, as empresas adotando IoT devem tomar algumas precauções.

Conectar com cuidado

Não são todos os equipamentos, objetos ou pessoas que precisam estar 100% do tempo conectados. Cada conexão aumenta o risco de segurança e privacidade, especialmente naqueles casos em que a segurança física é limitada.

Cuidado com o efeito "Big Data"

Assim como pode acontecer com Big Data, a magnitude do impacto do uso da tecnologia IoT pode seduzir as empresas e desviar a atenção dos problemas concretos do dia-a-dia do negócio.

Manter o objetivo final em vista

Mais data e uma grande rede de coisas conectadas não fazem sentido se não gerarem resultados mensuráveis para o negócio.
O objetivo passa por conectar somente aquelas "coisas" que no final vão contribuir para melhorar a vida das pessoas e o desempenho dos negócios.


 

AT&T, Cisco, GE, IBM e Intel criam consórcio para Internet das Coisas

De olho na promessa de bilhões de dispositivos conectados no mundo da Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), AT&T, Cisco, General Electric (GE), IBM e Intel anunciaram nessa sexta, 28, a formação de um consórcio para incentivar o ecossistema de conexões máquina-a-máquina (M2M). Com o nome de Industrial Internet Consortium (IIC), objetivo é criar padrões para os sensores que integrarão os diversos dispositivos conectados, testar aplicações, criar uma espécie de "manual de boas práticas", compartilhar ideias e obviamente, desenvolver padrões globais de IoT e sistemas industriais. O grupo está aberto a novos membros e tem como objetivo "quebrar as barreiras dos silos tecnológicos para dar melhor acesso a big data e melhorar a integração entre os mundos físico e digital".

M2M Zone no CeBIT

Publicada especificação para SIM integrado ou "genérico"

A GSMA anunciou hoje a publicação de sua especificação para permitir o provisionamento e gerenciamento remoto "over the air" de SIMs Integrados em dispositivos máquina a máquina (M2M). A especificação, que tem o apoio das principais operadoras de telefonia móvel do mundo e fornecedores de SIM, vai ajudar a garantir soluções técnicas interoperáveis e acelerar ainda mais o crescente mercado M2M. As primeiras implementações da solução de SIM Integrado em conformidade com a GSMA deverão ser lançadas em 2014.
"O número de dispositivos móveis conectados deve chegar a 11 bilhões até 2020, crescimento que será liderado predominantemente pelos avanços no mercado M2M", disse Alex Sinclair, diretor de Tecnologia da GSMA. "Este nível de crescimento será fortemente dependente da adoção de uma provisão global e interoperável comum de SIM e arquitetura de gerenciamento que permita que o mercado M2M floresça. A especificação lançada hoje terá um impacto significativo sobre o mercado M2M, uma vez que ela vai ajudar a proporcionar uma redução de custos operacionais e gerar economias de escala."
O uso de SIMs tradicionais, que exigem a inserção e substituição em dispositivos M2M para o transporte, medição de utilitário ou outras aplicações, podem apresentar desafios, porque os dispositivos M2M estão muitas vezes localizados remotamente e hermeticamente fechados.


O SIM não removível específico é integrado ao dispositivo M2M no ponto de fabricação e mais tarde pode ser remotamente fornecido com o perfil de assinatura da operadora que fornece a conectividade, o que pode ser posteriormente alterado ou modificado pelo ar (over the air). Isso elimina a necessidade de intervir para substituir cartões SIM durante a vida útil de cada produto M2M, reduzindo custos operacionais e logísticos contínuos.
A especificação do SIM Integrado permite que as operadoras de rede móvel forneçam conectividade escalável, confiável e segura para dispositivos M2M conectados. Além disso, o SIM Integrado padrão da indústria elimina a necessidade de cada operadora desenvolver sua própria solução técnica para o provisionamento remoto de seus SIMs e também facilita a mudança de operadora, se necessária, no final de um contrato.
O projeto SIM Integrado tem o apoio de operadoras e parceiras de produtos e soluções SIM de todo o mundo, inclusive a AT&T, China Mobile, China Unicom, Deutsche Telekom, Gemalto, Giesecke & Devrient, Morpho (Safran), NTT DOCOMO, Oberthur Technologies, Orange, Telecom Italia, Telefonica, Telenor e Vodafone.
Para mais informações sobre o projeto SIM Integrado da GSMA visite http://www.gsma.com/connectedliving/embedded-sim/

M2M: Wyless adquire participação majoritária da TM Data

Companhia aumenta penetração da TM Data no País e expande visão de negócios para além da América Latina
 
A Wyless adquiriu participação majoritária da TM Data e a soma das companhias dá origem à Wyless TM Data Brasil, estritamente com foco no negócio de machine-to-machine (M2M). A brasileira TM Data opera há 13 anos no mercado, gerenciando uma rede que liga as quatro operadoras de telefonia celular no Brasil, Claro, Oi , TIM e Vivo. Com a chegada da Wyless, há planos para colocar a plataforma de distribuição global, Porthos , em ação, o que dará a Wyless TM Data Brasil acesso aos mercados globais, afirma a companhia em comunicado. A negociação foi feita de forma privada e informações mais específicas da compra não foram abertas.

O mercado M2M no mundo tem recebido atenção de analistas de mercado, ressalta em e-mail Sérgio Souza, CEO da TM Data. As previsões de números de conexões, segundo a Ericsson, chegarão a 50 bilhões em 2020. Já a Machine Research, que considera apenas conexões M2M, acha que passaremos de 1 bilhão de máquinas conectadas em 2010 para 12 bilhões em 2020, um crescimento menor, mas ainda agressivo, que será acompanhado de um serviços e produtos na cadeia de valor, avalia.
“No Brasil, a base M2M cresceu de 6,3 milhões em junho de 2012 para 7,6 milhões em junho de 2013, de acordo com a Anatel. Um crescimento de 20,6%. Acreditamos que essa taxa de crescimento deve se manter pelos próximos anos, e que o aparecimento novos segmentos como telemedicina e smartgird, além da provável redução de impostos nos próximos meses poderão trazer crescimento ainda mais acentuados”, ressalta o executivo.

O executivo afirma que os planos da companhia para o País são ambiciosos, devido ao grande potencial do segmento M2M. O primeiro grande investimento será a implantação do sistema Porthos. “Nossas equipes estão trabalhando com as operadoras e parceiros para que as vantagens possas ser sentidas rapidamente pelos clientes. Nossa equipe será ampliada para aumentar a abrangência para outros países da América Latina. Mais de 1,5 Milhões serão investidos para buscar e treinar talentos em 2014″, afirma.
Souza vê oportunidades crescentes no Brasil, devido o atendimento direto das operadoras aos clientes que, para ele, está aquém. “Os clientes estão acostumados a ser atendidos diretamente pelas operadoras e vem sofrendo a falta de uma oferta que possa se adaptar as demandas logísticas, de customizações técnicas, de atendimento diferenciado, de planos comerciais especiais, de incentivo a projetos inovadores”, pontua.
A companhia espera atingir crescimento de 75% até o final do ano. “Nossas marcas serão mantidas para que os atuais clientes sintam-se seguros com a continuidade dos nossos serviços no País com a mesma qualidade. A adição da Wyless significará o acesso a tecnologias mais avançadas e acesso a oportunidades globais”.

O executivo define os planos da empresa como: crescer para atender os outros países da América Latina, trazer os serviços de engenharia para projeto de software embarcado e equipamentos móveis oferecidos nos EUA pela empresa do grupo chamada Clear Connex; trazer sistemas e tecnologia para levar a eficiência do controle de despesas de conectividade M2M ao nível internacional; desenvolver canais de vendas alternativos em todas as regiões do País; trazer opções para financiamento de equipamentos para suprir a enorme demanda existente no País; divulgar serviços e produtos maduros desenvolvidos no Brasil para outros países do mundo onde possam ser competitivos.
“Sabemos que as nossas características regulatórias, fiscais e logísticas são um desafio para a implementação de negócios globais em ambos os sentidos. Nós estamos reduzindo estas barreiras”, finaliza o executivo.

Fonte: http://crn.itweb.com.br